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Porque as mídias sociais são diferentes?

Muito se fala na blogosfera do papel crescente das mídias sociais como produtora de conteúdo de qualidade. Embora haja muita conversa jogada fora nesse meio, é importante ressaltar que as mídias sociais podem (devem) produzir algo que pode ser considerado fundamental: conteúdo diferenciado.

Não vou aqui discorrer sobre algo já falado aos 4 cantos da web, mas gostaria de mostrar porque as mídias sociais se diferenciam substancialmente dos grandes portais, por exemplo. Apesar de haver uma ampliação no conceito de mídia social, com o ingresso de diversos canais, reduzirei meu espectro aos blogs.

Na mídia tradicional (jornais, portais de internet, revistas) há a massificação da comunicação, ou seja, o conteúdo é passado de forma objetiva e padronizada. Muitas vezes a preocupação é apenas informar, não refletir. Claro que há nisso uma preocupação política. Quanto menos o receptor da informação refletir sobre um fato, para eles melhor. Pode-se ver um exemplo claro disto nas imagens abaixo:



Quero chamar atenção para dois pontos ao ver essas imagens: a falta de criatividade para abordar uma notícia (no caso, a crise americana). A segunda é a utilização da mesma foto! Será que realmente os dois portais acima estão informando ou desinformando? ao mostrar a informação sem nenhum grau de criatividade, os grandes portais só mostram para que foram destinados: Informar e nada mais.

Assim, o papel das mídias sociais deve ir além. É fugir da uniformização, apresentar conteúdo inovador e diferenciado, que traga ao leitor uma nova perspectiva para um mesmo fato. Deste modo, os grandes portais já perceberam que apenas a informação não traz uma relação duradoura com seu público, é preciso ir além. Nesta trilha surgem algumas redes baseadas em grandes portais como o Yahoo Posts, por exemplo.

Para se aprofundar mais um pouco, recomendo 4 textos que considero interessantes para entender mais sobre mídias sociais como objeto de diferenciação a mídia convencional. Em dessas textos você verá apenas uma breve conceituação. Nos textos de Wagner Fontoura, Juliano Spyer e Rafael Kiso, você lerá algo mais substanciado. Seguem os textos:

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